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Batom vermelho para negras

Muitas mocinhas cor de ébano tem medo de usar um batom vermelho algumas tiraram sei lá de onde que batom vermelho só fica bonito em quem tem pele clara, outras não usam mesmo por medo de ousar no make. Tá na hora de deixar de paranoia e começar a desfrutar desse poderoso "artefato" feminino, falo por experiencia própria à algum tempo atras eu só usava gloss cor nude e evitava batons ao máximo, mas um belo dia  resolvi comprar um rosinha só pra fazer o teste e não é que ficou bom minha gente rs daí pra eu começar a usar um vermelhão poderoso foi um pulo então resolvi postar aqui fotos pra vocês se inspirarem e se jogarem no batom vermelho.


     



  

A Menina que não sabia ler


Neste suspense  gótico o autor tenta seguir os passos de seus mestres literáriosEdgar Allan Poe  e Henry James. O livro começa bem morno e vai ganhando velocidade gradualmente. Ao atingir o ponto de ebulição, porém, ele compele o leitor a seguir praticamente sem fôlego até a última página.
Embora a trama, que se passa em 1891, seja bem estruturada, criativa e, até certo ponto, inteligente, a história navega por uma temática mórbida, protagonizada por Florence, uma garota de doze anos, que, ao lado de seu irmão caçula Giles, reside em uma mansão sombria e repleta de mistérios.
Órfã de pai e mãe, ela dedica seu tempo e sua afetividade exclusivamente ao meio-irmão e aos livros. Criada por uma antiga governanta, a Senhora Grouse, e por alguns criados da moradia decadente, ela é desprezada pelo tio, a quem nunca conheceu pessoalmente. Ele se encarrega apenas de transmitir algumas regras para os serviçais e de contratar uma das preceptoras de Giles.
Desprovida de quaisquer valores morais, perspectivas para o futuro e instrumentos para o convívio social, Florence se refugia no tesouro literário que habita a Biblioteca, recanto que ela descobre um dia, casualmente. Apaixonada por esse universo desde o início, impedida de sequer aprender a ler – regra máxima prescrita pelo tio -, ela se transforma em autodidata e conquista, sozinha, esse conhecimento, o qual lhe abre as portas do mundo e da imaginação.
A partir deste momento, a garota passa a viver uma vida dupla. Diante do olhar alheio, Florence é uma menina estranha que perambula pela mansão da Nova Inglaterra, mas clandestinamente mergulha cada vez mais fundo neste refúgio secreto, apenas compartilhado com Giles. O problema é que, para defender os únicos tesouros que a vida lhe ofereceu – a esfera literária e o irmão -, ela é capaz de qualquer coisa.
A narrativa é conduzida pela própria Florence; assim, o leitor só tem uma versão da história, e é cada vez mais enredado pela protagonista. Resta saber: o que é realmente realidade e o que é mera imaginação? A jovem desconhece seu passado e sente que em Blithe, a mansão sombria, há muitas questões suspensas no ar, há vários fantasmas que pairam na atmosfera sufocante da ancestral residência.

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